sexta-feira, 1 de maio de 2020

VERBETE DA VIDA

Na minha certeza que somos um hardware biológico/bioquímico, que funciona através das sucessivas e múltiplas transformações adaptativas, o que não é nada mais nada menos do que o modelo proposto para o desenvolvimento das espécies, acho que outra coisa que opera nessa história é o prazer.

O prazer constrói os motivos para que aceitemos esse jogo mal explicado de continuarmos vivos.

Encontramos o prazer até na dor, que é a esperança de acabar com ela.
Encontramos no estóico, no masoquista, no psicopata, no cumpridor de obrigações, no ético, no canalha, no maldito e no bendito.

O que move esse ser é o prazer.

Prazer operado nos hormônios e nas fantasias dessa raça sem nenhum sentido.

Inventaram até Deus (em maiuscula porque é um nome próprio, não porque acredito nele) para explicar o inexplicável.

Quem começou essa porra?